Lançei as runas sobre a alma
Deixei cair as lágrimas em cascata
Labareda líquida de luz
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Toda eu
Lago de saudade sentida
Que em mim trago
E que seduz
Corpo e alma e vida
Trazes-me assim ferida
Em rio que corre despedaçado
Abruptamente tomba no lago
Escurecido
A surpreender-me
Deitei as runas com o choro
Sobre o corpo enfeitiçado
Já tão perdido
Como demoro a desprender-me
Como demoro em ti
Como demoro a libertar-me
Do que senti
2 comentários:
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Achei lindo, Ana Barbara!
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