A MORTE A CHEGAR
Há-de chegar
Breve
A hora em que não acordo mais
A carne dilacerada na ponta fina de punhais
E partirei como quem nada deve
Espiritual ave emancipada
Deixando o poiso dos mortais
Égide virtual alada
Solta em brevidade
Num suspiro profundo
A doce eternidade
A sorte em desenlace
A derradeira conquista
O portal aberto do mundo
Dando a outra face
Como quem avista
A luz
E a treva onde me afundo
É a morte que me seduz
...
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário