Não me dêem gloria
Não me
dêem feitos
Guardem-me
na memoria
Entre os
eleitos
E no
vosso coracao tambem
Fui filho amado da minha mãe
E deste
país alem
Sim fui
um país uma ilha
De casas
caiadas de branco
De dadiva
de união de partilha
De
sorrisos de abraços de pranto
De deuses
imaginados e de homens sem idade
De chão
lavrado mar azul e oliveiras
De ideias
oprimidas forçadas prisioneiras
De sonhos
de promessas de cânticos e liberdade
E olhos
perdendo a vivacidade
E no
corpo ilhéu de desumanidade
A morte
rodando de tantas maneiras
Nas
pedras rolando cabeças da antiguidade
E o
silencio oprimido dos que calam
A grega
prece do sangue e da lealdade
Porque as
pedras essas também falam
Do tempo
dos ideais e da verdade
...
musa
1 comentário:
Olá, Ana.
"no corpo ilhéu de desumanidade
A morte rodando de tantas maneiras" - a morte presente na vida. Porque de tantas maneiras se morre, estando vivo.
abç
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