A dor é
um filão por descobrir
No
apertado peito do olhar em desolação
Transborda
sentimental imperfeição esplendor sentir
Da
angustia pranto em desassossegado florir
Tal é o
sentimento em expiação
Do rosto
carregado e triste
Da dor
que eximia insiste
Nos olhos
a bramir
O choro
lento
Pálida
extenuada a face em desumana agonia
Mortalha
em abraço de lágrimas a cair
Nos
lábios arroxeados da boca silenciada e fria
Tanta
angustia desflorada a consentir
Somente
raiva e amargura
Num encarcerado
sorrir
A carne
macilenta da loucura
A aflição
desgosto ansiedade
Um ramo
de lágrimas de húmida doçura
Em tão
amarga saudade
No olhar
escondido um tesouro por desenterrar
O pano
descaído da vida por descerrar
Os sonhos
tantos por sonhar
A triste
felicidade
Uma lágrima
dourada
E adentro
de ti
Já quase
nada
...
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário