domingo, 10 de fevereiro de 2013

PERDIDA



No vulgo das palavras
esquálidas sombras
turgidas fimbrias
alongam escuridão
milímetros do sentir
sem luz
penachos de neve fria
rompem claridade do dia
lagrimas brancas de gelo
vestem de noiva
gélido manto
húmido cabelo
escorre do vento pranto
silenciado sentir
a neve cobre telhados
galhos despidos
trilhos enlameados
caminhos perdidos
não sei onde ir...
musa

1 comentário:

Odete Ferreira disse...

Saberás...

Lindo. Sempre o teu sentir que se eleva num lirismo tão peculiar em ti.

Bjo, querida :)