Ser-te como nas asas de um rioem voo rasante pelo teu desejoturvando suavidade com que sonhofazes ondular o meu corpoprazer doçura que antevejoem imensidade marvagas que em ti se espraiam espelhodesta sede de amar sem horizontese de adormecer em recônditos desejosde um incontido olharcomo água vertendo em fontesque se esconde nas margens profundasde um sereno mistério da noiteonde dimensão de um tempo que nos acolheresiste para ficar a eternidadedesprendida de carícias ou de um açoitesentada no sorriso das palavras que não diremosvou fiando esta vontade que não nos assustenem fique presa às nossas almasnem cansada de permanecer nas margensdo silêncio tido entre nósenquanto as ondas invadirem calmassem transvazarem medoapenas loucura desperta pelo cheiro sem voze em marés onde correntes nos procuramhaja murmúrios da nossa pelea sussurrar baixinho onde perdurammergulhos da nossa louca vontadea sermos vagas quando já não houver mare no teu leito possa correr rioem jorros de felicidadenascente aberta no teu peitoassim eu sabereinum tempo preso por um fioque é chegado momentodo teu curso afluente se soltare entendereique é hora de me agarrarao sentimentode permanecer em tipara sempresem tempode amar
PENAS DA ALMA PARA A MÃO - papiro editora TEU CANCRO MEU - papiro editora RUSSA A BURRINHA TECEDEIRA - papiro editora À FLOR DA PELE DOS SENTIDOS DA ALMA - pastelaria studios editora
segunda-feira, 22 de junho de 2009
SER-TE COMO NAS ASAS DE UM RIO
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