segunda-feira, 22 de junho de 2009

AINDA QUE ANDES POR AÍ

… Ainda que andes por aí
Amo-te onde ninguém te vê
Onde a vibração dos corpos a amar
É eternamente intensa
Com sentido de alterar
Breve imensa
Rumo das nossas vidas
Sem querer que fiques preso
Semeio em ti meu silêncio
Promessas permitidas
Devo-te corpo inteiro …
Ainda que andes por aí
Serás sempre o primeiro
Tenho-te onde o tempo parou
Prolongo-me em ti
Ser que tanto me amou
Não quero que desapareças
O teu olhar queima-me a pele
Colisão de desejos
Nunca me esqueças
Ama-me sem medos
De muitos beijos …
Ainda que andes por aí
Me tenhas no mapa dos teus dedos
Em leito de longa espera
Os dois prometidos sem compromisso
Efémera quimera
Fecho os olhos onde me procuras
E já o meu ser em ti submisso
Muito depois
Me entrego de corpo e sentidos
Gesto esquisso
De muitas loucuras
Feitas pelos dois
Em momentos
Prometidos

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