PENAS DA ALMA PARA A MÃO - papiro editora TEU CANCRO MEU - papiro editora RUSSA A BURRINHA TECEDEIRA - papiro editora À FLOR DA PELE DOS SENTIDOS DA ALMA - pastelaria studios editora
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
MORRER POR UM LIVRO...
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
PONTES SOBRE O SENA
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
RUNAS
Lançei as runas sobre a alma
Deixei cair as lágrimas em cascata
Labareda líquida de luz
...............................................................................
Toda eu
Lago de saudade sentida
Que em mim trago
E que seduz
Corpo e alma e vida
Trazes-me assim ferida
Em rio que corre despedaçado
Abruptamente tomba no lago
Escurecido
A surpreender-me
Deitei as runas com o choro
Sobre o corpo enfeitiçado
Já tão perdido
Como demoro a desprender-me
Como demoro em ti
Como demoro a libertar-me
Do que senti
COLINA DO SER
domingo, 11 de janeiro de 2009
ÂNGELUS
sábado, 10 de janeiro de 2009
TRAVESSIA... Paris 10 janeiro 2009
Entre o céu e o mar
.................. Tu e eu .......
Acontecer .........
Lançei-me em bruma sobre o teu corpo a pedir-me ............................................... Disforme amontoado de sentidos andas tu a imaginar .................................................. Os olhos defronte como esteios prometidos de um frágil umbral ............................................................. Numa dança de sombras bruxuleantes ................................. Traziam o vento ao litoral ......................... Humedecendo semblantes ................................. Não sei quando voltará a chover .............................. Poderão minhas lágrimas inundar de desejo todo esse areal .............................................
Corpo naufrago que um dia aí irá aparecer ........................................
Dando-me toda em sal ................... O mesmo corpo que te fala todo a tremer .......................................... E faz a travessia da alma ........................ Entre o céu e o mar .................. Para ser
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
ENTRE O SONO E O SONHO - Fernando Pessoa
"ENTRE O SONO E O SONHO" - Antologia de Poetas Contemporâneos... I volume
BOTÃO DE ROSA
SONHO ADORMECIDO
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
TRAÇOS DE TI
Ainda hoje te procurava
porque no céu brilhava
timido girassol crepuscular
que semeava as ruas de âmbar silêncioso
e nessas cores o teu perfil sereno lavrava
em minha imaginação
campo do ser
buril de beleza
numa infinita cumplicidade
sem precisar de palavras
como se fora dito entre a natureza
até que a morte nos separe depois do viver
nós que nos fizemos de poemas inteiros
com a alma do que escrevemos
do que lemos
do que sonhamos
em pedaços de papel e tinta
e tu de imagens de poesia
acreditaste conter
a minha alma de escrita
refúgio de silenciosa ousadia
em teu olhar sudário
fímbria de luz escarlate
ondeando de vento e maresia
nosso imaginário
CONTIGO APRENDI
Contigo aprendi
Flor
Girassol
Olhar o sol no céu em todas as direcções
Amar
Sentir
Viver
Cada pétala ventriculo de muitos corações
Meu sol céu flor azul e amarelo cheio de vida
Rosário de sonho e orações
Contigo aprendi sentida
Recoverta de esperança vou viver girassol
Virar-me de todas as maneiras procurando a luz
O sol
Calor
Ternura
Amor
Tanto me seduz
Ser girassol
No teu olhar
Ficar
Amar
GLACIAR
ENTARDECER ACONTECIDO
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
MANTO DE SILÊNCIO
NEVE FRIA... Paris 05/01/09
Neve fria espalha-se branca sobre a natureza sentida mansa em seu abrigo invernoso
Estende-se imaculada colcha de lã como uma manta sobre chão de vida humido poroso
Neve fria tão bela vê-la cair desprendida como nuvens esfiapadas
Clareando toda a natureza inteira de vida em suas cores esbranquiçadas
Cai neve densa e pura nos chãos de Paris
Há quanto tempo eu não a via tingindo de algodão todo o matiz
Da cidade inaudita em cachos de luz ténue desprendida
Frenesim que a torna maldita em seu furor já perdida
Neve fria cai tão bela e tão demente
Sob o olhar triste do dia de luz solar tão ausente
Cai neve numa paisagem citadina de cristalino cinzento
Repousa como penungem felina leve agitada pelo vento
Neve fria de desassossego em tanta ternura e carinho
Chega a dar tremura de medo de escorregar no caminho
Os passos gelados marcam nela cataratas de sedução
E quem passa por ela só pode sentir emoção
Tudo tão branco tão frio em claridade de esperança
E o coração tão vazio a lembrar quando criança
A neve doce cai serena nostalgia do passado
Chuva em pedaços amena fria de um choro agoniado
Quando cai neve cai solidão e o sentir aprisionado
Que estranha sensação esse choro desencadeado
De humidade em convulsão olhar assim congelado
Pela brancura do nevão nesse país revisitado