PENAS DA ALMA PARA A MÃO - papiro editora TEU CANCRO MEU - papiro editora RUSSA A BURRINHA TECEDEIRA - papiro editora À FLOR DA PELE DOS SENTIDOS DA ALMA - pastelaria studios editora
sábado, 29 de novembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Ser de Sagitário
sábado, 22 de novembro de 2008
INSATISFEITA
Como sou insatisfeita
De uma alma cheia de penas
Sinto dores às dezenas
Tenho a vida já desfeita
São tão grandes meus pecados
Que a alma soluça tristemente
Aperto as mãos dedos cruzados
Caindo gotículas de suor quente
Não há homem que me entenda
Que por amor me queira bem
Que à terra minha vida prenda
A chão que não é de ninguém
Do mundo ando perdida
Não tenho senhor nem dono
Corre-me nas veias a vida
Foge-me da alma o sono
Já não vivo não como não durmo
Tão triste sentido é viver assim
Perdida sem fado sem rumo
Nas mágoas deste jardim
Uma leitura de PAPYRUS DE DOR E DE PAIXÃO
sábado, 15 de novembro de 2008
Aparição Sagitariana
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Carta do gato MIKI para a MUSA
Musa minha de meu dono! Musa única mulher! Como eu queria levar-te por meus telhados, em noites de lua cheia, vielas estreitas e sombrias, fedorentas misteriosas, correndo os caixotes do lixo, os terraços da vizinhança, como eu queria trazer-te a ele, como quando lhe trazia pequenos ratitos, só para lhe mostrar a minha agilidade de caçador felino, e vê-lo tão triste... amada dele... vê-lo tão só... quanta dor para um gatito solitário, ver seu dono ansioso, agitado, confuso, perdido numa frieza inteira de corpo e sentidos, tristeza de sensações e emoções... Mas nos seus leves gemidos há calor! Musa! Há amor escondido para descobrir, montões de carinho, toneladas de meiguice! Eu que o diga Musa!domingo, 9 de novembro de 2008
Do meu silêncio vou morrer tu & eu
...das farpas que espalhaste pelo chão... dispuseste em lâminas aguçadas... os cortes de dor e de paixão... que em brisas do meu silêncio... vão morrer despedaçadas...quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Nós das Raízes
Há um tempo cravado na memória
Que tem a ferros os nós das raízes
É feito de falas de dizeres de história
Tem tonalidades nuances matizes
Ergue-se do chão em forma de terra
Ergue-se à solidão do vale cercado pela serra
Ergue-se de sonho esperança fortuna
Tem o corpo feito do dia e a alma prenhe pela noite soturna
Há um tempo de verdes prados hortas e cercanias
Aldeias de ruas escuras molhadas sombrias
Searas malhadas cheias de gente
No pino do calor ingrato e indiferente
No inferno dos Verões o milho e os feijões pedindo água
Mais o tempo do Inverno gélido a ferros castigado pela mágoa
Há um tempo pendendo no tronco desse tempo feito escravo
Tem as mãos libertas de nós soltos desatados
Há um tempo morrendo no tempo sem apelo nem agravo
À solta de manhãs despertas para dias consagrados
Na penúmbra de memórias guardando em sonho ilusão
Curvado à sua glória pelo peso da emoção
Há um tempo que clama a meiguice do passado
É chão de palavra é chama de sentidos
Terra de vento lavrada pela mão do arado
Feita força da vitória dos vencidos
Daqueles que cometeram a graça do pecado
Há um tempo de nós
Que me prende às raizes desta terra sem nome ausente
Que faz gritar a minha voz
Que me conta de tudo o que tu me dizes sem querer
Num bailado de melancolia sorridente
Que mata de palavras felizes toda a fome de viver
Apanha-me no caminho ainda trémula de andar dormente
Que tráz pela mão o absurdo de aí tanto querer morrer
Há um tempo de tudo de nós de todos de troncos de raízes
Caminhar dolente afiado cortante e agudo
Tempo de vidas de toda a gente feliz e infelizes
Indiferente
A tudo