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sábado, 29 de novembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Ser de Sagitário
sábado, 22 de novembro de 2008
INSATISFEITA
Uma leitura de PAPYRUS DE DOR E DE PAIXÃO
sábado, 15 de novembro de 2008
Aparição Sagitariana
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Carta do gato MIKI para a MUSA
domingo, 9 de novembro de 2008
Do meu silêncio vou morrer tu & eu
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Nós das Raízes
Há um tempo cravado na memória
Que tem a ferros os nós das raízes
É feito de falas de dizeres de história
Tem tonalidades nuances matizes
Ergue-se do chão em forma de terra
Ergue-se à solidão do vale cercado pela serra
Ergue-se de sonho esperança fortuna
Tem o corpo feito do dia e a alma prenhe pela noite soturna
Há um tempo de verdes prados hortas e cercanias
Aldeias de ruas escuras molhadas sombrias
Searas malhadas cheias de gente
No pino do calor ingrato e indiferente
No inferno dos Verões o milho e os feijões pedindo água
Mais o tempo do Inverno gélido a ferros castigado pela mágoa
Há um tempo pendendo no tronco desse tempo feito escravo
Tem as mãos libertas de nós soltos desatados
Há um tempo morrendo no tempo sem apelo nem agravo
À solta de manhãs despertas para dias consagrados
Na penúmbra de memórias guardando em sonho ilusão
Curvado à sua glória pelo peso da emoção
Há um tempo que clama a meiguice do passado
É chão de palavra é chama de sentidos
Terra de vento lavrada pela mão do arado
Feita força da vitória dos vencidos
Daqueles que cometeram a graça do pecado
Há um tempo de nós
Que me prende às raizes desta terra sem nome ausente
Que faz gritar a minha voz
Que me conta de tudo o que tu me dizes sem querer
Num bailado de melancolia sorridente
Que mata de palavras felizes toda a fome de viver
Apanha-me no caminho ainda trémula de andar dormente
Que tráz pela mão o absurdo de aí tanto querer morrer
Há um tempo de tudo de nós de todos de troncos de raízes
Caminhar dolente afiado cortante e agudo
Tempo de vidas de toda a gente feliz e infelizes
Indiferente
A tudo