segunda-feira, 28 de julho de 2008

CRÓNICAS DE 18 DE NOVEMBRO

Fui entronizada poeta, no dia 18 de Novembro, sábado, do ano de 2006. O facto deveu-se ao lançamento do meu primeiro livro de poesia, editado pela Papiro Editora, na Livraria Bertrand do C.C. Parque Nascente, no Porto. Com o "Penas da alma para a mão", nascia assim uma Poetisa. Dei-me aos leitores com o pseudónimo de Ana Bárbara de Santo António, isto porque o Sto António é o meu santinho de referência, o meu santo protector, uma protecção que recebi na minha infância, que trago desde o berço, que me foi transmitida pela minha bisavó materna, uma benzedeira sibilina transmontana que com a ajuda do Santo António, das untaduras com azeite virgem, das rezas contra os quebrantos, contra o mau-olhado, da poderosa oração de Santo António, ajudava quem sofria ou quem havia perdido algo, ou quem procurava alguma coisa, até notícias de alguém que se esquecia das letras e não dava sinal de vida.

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