segunda-feira, 16 de junho de 2008

noite formatada

Acordei trémula mãos frias sem nada querer do tempo pousio as horas no mesmo lugar vazio mesmas de todos os dias sentindo frio de morrer acordei sem saber que as palavras se haviam multiplicado confusas sem significado que quereriam dizer não sei de que falam elas entre o seu tempo e os meus dias largam-se da vida caravelas por fazer das minhas mãos vazias a doer as minhas palavras sentinelas cresceram desordenadas já nada encontro nelas que sejam coordenadas da vida do tempo as palavras amontoadas de sentimento cresceram como um tumor sem medo mãos enregeladas num momento floresceram este segredo a.b.s.a.

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