amo como nunca amei
um amor que sangra alento
de ouro de lei
viaja por
dentro
corre
que morre
mas ninguém conhece
intemporal profundo
luz quando
amanhece
e é dia em todo mundo
um amor dorido
me fazendo sentir
viva
com tamanho sentido
de dama musa diva
amo como nunca
amei
sinto a tua presença
de lágrimas já te chorei
fundidas nossas
almas
resta-nos uma sentença
o que de ti guardei
o que de mim tu
salvas
réstia de indiferença
de amor ressalvas
amor
maravilhoso
que possa em mim viver
feliz e não desgostoso
intenso de
belo prazer
vivo delicioso
...
musa
PENAS DA ALMA PARA A MÃO - papiro editora TEU CANCRO MEU - papiro editora RUSSA A BURRINHA TECEDEIRA - papiro editora À FLOR DA PELE DOS SENTIDOS DA ALMA - pastelaria studios editora
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
VIDA MARIONETA
Tem
dias que não sei
se
sou deste mundo
se
o mundo é destes dias
tal
o sentimento profundo
que
mede mágoas e alegrias
sinto-me
estranha marioneta
nesta
existência presa de laços
sem
rumo destino caminho meta
que
leve a bom porto meus passos
às
vezes não sei se me querem
se
sou essa ausência sem nome
por
dentro aceito tudo o que me derem
o
que sacie minha sede e mate a fome
pergunto-me
porque existo assim
sem
morada de uma alma cansada
num
labirinto
onde se esconde tudo
porque
tantas vezes penso no fim
e
sonho
mais
do que vivo acordada
sem
forças de viver o que nunca mudo
não
sei
se
alguma vez
alguém
irá entender
este
inferno de sentidos
quem
sabe
talvez
possam
compreender
todos
meus castigos
e
me ajudem a
ver
esses
caminhos perdidos
entre
o viver e o morrer
entre
o querer e o
fazer
...
musa
A todos os Poetas da letra e da Imagem!... Descanço e sonho do poeta...Jose D`almeida d.m
costureiro de poesia...
lavra em linhas folhas furos
costura rimas versos antologia
dos tristes fortes fracos sensiveis duros
a velha máquina de costura
de peito aberto ao cansaço
adormece prazeirosa loucura
em doce sonho seu abraço
à luz ténue da noite amante
sonha o poeta o livro pronto
pé no pedal ritmado cantante
faz correr linha papel e ponto
persiste ainda sonho nostalgia
livros cosidos à máquina à mão
recordações de prosa a poesia
guardadas em cofre do coração
...
musa
lavra em linhas folhas furos
costura rimas versos antologia
dos tristes fortes fracos sensiveis duros
a velha máquina de costura
de peito aberto ao cansaço
adormece prazeirosa loucura
em doce sonho seu abraço
à luz ténue da noite amante
sonha o poeta o livro pronto
pé no pedal ritmado cantante
faz correr linha papel e ponto
persiste ainda sonho nostalgia
livros cosidos à máquina à mão
recordações de prosa a poesia
guardadas em cofre do coração
...
musa
DIA MUNDIAL DA POESIA 21 de MARÇO
Amei-te em tempo incerto
porque já nasci grávida de ti
poesia mar deserto
areia humedecida
poema senti
morte vida
morro
a cada palavra que desmancho
cada poetar que não nasce
cada vertar de águas
cada lágrima
poetada
vivo o pranto da poesia
choro por dentro calada
invade-me a noite e o dia
vivo quase cruxificada
quase morta de tantos sentidos
partos de um dentro quase fora
pensamentos assim perdidos
onde uma solidão se demora
nasci poema de sangue alma
num corpo poesia atormentada
perco o tempo perco a calma
à palavra abandonada
e deixo sentir
sombras poetizadas
primavera por florir
de raizes arrancadas
morro de poesia
todos os dias
morro viva
sentida
perdida
tida
viva morta
rendida
sempre que essa poesia
bate à minha porta
noite e dia
proclamada
declamada
palavreada
...
musa
Dueto (Dedicado a poeta Ana Bárbara de Santo Antônio)
Há dois pontos
Duas taças cristalinas
Uma mulher e uma menina
Eles delas a brindar
Há dois versos
Dóis sóis, um universo
Dínamos da constante cósmica
Há duas luas
Duas lógicas
Dois barcos a navegar
Há dois hiatos
Dissílabos em expansão
Dois cristais
Uma canção
Duas chaves
Dois segredos
Duas coragens
Dois medos
Dois destinos
A bailar
Há duas leis
Duas hipóteses
Dois teoremas
Tu tão deusa
Eu tão pequena
Há um desafio no ar
Há dois espaços
Dois tempos
Dois intentos
Tu da água
Eu dos ventos
No teu deserto a escavar
Há duas mentes
Dois olhares
Dois serventes
Eu tão duo
Tu somente
Duas forças
Um olhar
Há um pensamento
Duas vontades
Desconexas
Eu tão sinistro
E tu tão destra
Uma sílaba par
Há duas saídas
Um labirinto
Dois mantras
Um tesouro
Um cais agudo
Há quase tudo
Quase nada
Há um verso
Uma morada
Um amor
Um esperar...
RUSSO,T.C.F.
- Comentário de José Lourenço Florentino 25 minutos atrás
- Sem palavras!... para comentar este poema encantador!!!
- Comentário de Jorge Cortás Sader Filho 2 horas atrás
- Harmonia e maturidade, descritas em linguagem simples, mas de conteúdo vigoroso. The sabe o que faz. Beijos. Fico solidário na homenagem a Ana Bárbara, sem intrometer-me na verdade do poema, mais um acerto de Theresa.
- Comentário de Ana Barbara de Santo Antonio 2 horas atrás
- Excluir comentário... profusão de palavras em dança poética... ciranda silhueta bailarina de sentidos que encanta esgota respiração e se faz musa pela mão de um sonho em poesia...sensibilidade na sensualidade do grão aqui semeado... fico extasiada por esta paixão de pensamentos à qual me curvo com agrado remetido e partilho sentimentos com um só sentido... venero seus ditos como minha deusa de palavras...
Harmonia e maturidade, descritas em linguagem simples, mas de conteúdo vigoroso. The sabe o que faz.
Beijos. Fico solidário na homenagem a Ana Bárbara, sem intrometer-me na verdade do poema, mais um acerto de Theresa.
... profusão de palavras em dança poética... ciranda silhueta bailarina de sentidos que encanta esgota respiração e se faz musa pela mão de um sonho em poesia...sensibilidade na sensualidade do grão aqui semeado... fico extasiada por esta paixão de pensamentos à qual me curvo com agrado remetido e partilho sentimentos com um só sentido...
venero seus ditos como minha deusa de palavras...
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