Khalil
Cacauzinho
No aconchego do materno ventre
Vai nascer menino
Em terras de Vera Cruz
Chão de amor maior semente
Assim quis o destino
Ao dar-te à luz
Que a sombra do profeta
Te proteja e ampare
Augure a vida longa e feliz
E as águas agres e doces separe
Cacauzinho petiz
Nome de poeta
Khalil amigo estimado
Doçura secreta
Bebé amado
...
musa
PENAS DA ALMA PARA A MÃO - papiro editora TEU CANCRO MEU - papiro editora RUSSA A BURRINHA TECEDEIRA - papiro editora À FLOR DA PELE DOS SENTIDOS DA ALMA - pastelaria studios editora
sábado, 24 de agosto de 2019
AO FILHO QUE NASCE LONGE
AO FILHO QUE NASCE LONGE
Conhecer um filho que nasce longe
Das lonjuras entre um oceano
Juntei o embondeiro e o castanheiro
O feiticeiro e o monge
O tambor e o piano
Entre savanas e montanhas
O montanhês e o africano
E as luas mais estranhas
Que te viram nascer
Em Agosto deste ano
E as estrelas a florescer
Das lonjuras entre um oceano
Juntei o embondeiro e o castanheiro
O feiticeiro e o monge
O tambor e o piano
Entre savanas e montanhas
O montanhês e o africano
E as luas mais estranhas
Que te viram nascer
Em Agosto deste ano
E as estrelas a florescer
Podem os rios e os desertos
Memórias de outras gerações
Por esses caminhos incertos
Fazerem bater tanto nossos corações
Memórias de outras gerações
Por esses caminhos incertos
Fazerem bater tanto nossos corações
Contigo vão aprender
Danças e cantares
Sonhos e ilusões
Em tudo o que amares
E um dia vão saber
No terreiro da ternura
Que Obaluaê ou o Deus
A rasgar nuvens dos céus
Traz uma chuva de doçura
Entre os teus e os olhos meus
Danças e cantares
Sonhos e ilusões
Em tudo o que amares
E um dia vão saber
No terreiro da ternura
Que Obaluaê ou o Deus
A rasgar nuvens dos céus
Traz uma chuva de doçura
Entre os teus e os olhos meus
A esse filho do longe e do perto
Aqui tão profundo e tão secreto
É já todo o meu mundo de sentir
E a imensidão de ser homem e de existir
Aqui tão profundo e tão secreto
É já todo o meu mundo de sentir
E a imensidão de ser homem e de existir
A esse filho nascido além
Do negro sangue e brancura saudade
Tem os olhos doces de sua mãe
E na palma das mãos a eternidade
Que amor de pai conhece e mais ninguém
...
musa
Do negro sangue e brancura saudade
Tem os olhos doces de sua mãe
E na palma das mãos a eternidade
Que amor de pai conhece e mais ninguém
...
musa
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
CANÇÃO DE NINAR ( ao Khalil) 💕
Canção de ninar ( 10 dias do Khalil)
O meu reino por um sonho
Teu sonho por um reinado
No teu berço te deponho
Meu menino bem fadado
Quero contar-te uma história
Já não sei se era assim
Se não me falha a memória
A linda história não tem fim
Dorme dorme rapazinho
No teu sono de encantar
Fecha os olhos meu menino
Pois são horas de ninar
E neste sono profundo
Numa viagem de sossego
Vou contar-te de outro mundo
Onde nada te faz medo
No teu berço de cetim
Reino de serenidade
Nos lençóis desse jardim
Brilha o rosto a felicidade
De olhinhos bem fechados
O soninho num abraço
Batem à porta doces magos
Com um potinho de melaço
E que embalo tão feliz
Que alegria ver-te sorrir
Dorme dorme meu petiz
Que os ursinhos vão partir
Para um reino de brincadeira
Pelos montes do quintal
Entre as flores da laranjeira
Há uma fada especial
Traz um sono descansado
No planalto da montanha
Vai o urso apressado
Para apanha da castanha
A correr pela floresta
Entre as flores do castanheiro
Faz a natureza a festa
No teu soninho de jardineiro
Doces sonhos com borboletas
Num jardim de lindas cores
As margaridas e as violetas
Num ramalhete de belas flores
Ofereces á mamã
Das mãozinhas tão pequenas
Brilha o raio da manhã
Em madrugadas tão serenas
E no teu soninho a velar
Te fade bem amor maior
És a luz do seu olhar
Pequeno grande e terno amor
A brincar o urso e o coelho
Na clareira perto da fonte
Pergunta a fada ao espelho
Atravesso a nado ou passo pela ponte
Saltam veados lobos e raposas
Pelos vales escondidos em prados sadios
Nas margens crescem lírios juncos e rosas
Regatos ribeirinhos chegam aos rios
Cascatas nas fragas de água a escorrer
Ouvem-se passarinhos em ternurenta melodia
As árvores estendem seus braços ao entardecer
É a noite que chega mansa ao final do dia
E o teu sono num embalo tranquilo
Pelos montes e vales encantados
Rouba as castanhas traquinas o esquilo
Que correria dos ursos pelos prados
Há uma abelha no teu ouvido a zumbir
A embalar o teu sono de guerreiro
Coceguinhas na boquinha melada a sorrir
Mel de rosmaninho e grãos para o celeiro
Dorme dorme meu menino
Nesta história por terminar
No regaço com carinho
Vela o urso a ninar
...
musa
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