quarta-feira, 9 de agosto de 2017

AMAR ATÉ MORRER

AMAR ATÉ MORRER

S. Félix essa linha imaginária
Cativeiro de sossego
Às vezes o nó cego
Do silêncio com alma sanguinária

A pálida quietude fervilhante
Da paisagem extraordinária
A pedra mutante
Do medo ainda por descobrir
Ou talvez o sentir
Do imaginário distante
Do quase ir
Por aí onde o mar se faz caminheiro
E este amor compacto todo inteiro
Rochas humedecidas de algas e vida
Pedras sentidas de qualquer coisa viva
Mar azul o meu tinteiro
A deixar-me escrever

Sou toda eu sentimento e maresia
Este amor maior de silêncio e prazer
Este infinito azul pensamento e poesia
Que hei-de amar até morrer
...
musa

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