domingo, 25 de setembro de 2016

INQUIETO

Sei que existe
Impaciente instante
Sinto como insiste
E sente
Este grito amante
Dizer-te do inquieto
Adormecido
O silêncio distante
Do sexto sentido
Em nós secreto

Do sentir
Ambos sabemos
Calamos o medo
No umbral da voz
Sem querermos
Revelar o segredo
Quando estamos a sós

Esquecemos o mundo
Fechamos a porta
Acendes a luminosidade
Que aporta
No olhar da janela
Em ti profundo
A inquietude desejo
Transforma se caravela
Navega a profundidade
O mais silente sentir
Na tua boca um oceano e o beijo
Afundamos saudade
Será isso existir
O inquieto deslumbramento

Sentimos como quem conhece o mar
Em toda a eternidade
O sensível momento
Quando olhas a sorrir
E sentes que sabes o caminho da felicidade
E lá chegar

Deixo-te sempre vir
Estranho anseio loucura inquieta
Esta amargura sem fim
Como a vaga incerta
Quem sabe um dia vás desistir
De mim
...
musa

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