quinta-feira, 1 de setembro de 2016

FARPAS DA ELEGÂNCIA

FARPAS DA ELEGÂNCIA

As farpas da elegância
Como punhais do passado
Abrem golpes na infância
De um tempo desencontrado
De tantos segredos escondidos
De tantos sonhos esquecidos
De tantos olhos perdidos
Ocultos mistérios das lembranças
Caixas fechadas por abrir
Vagas esperanças dos tempos vividos
Amordaçar tanto sentir
A esconder das crianças
A sombra luz dos dias entristecidos
Em distanciado existir
A ponta penetrante do punhal
Revela sem ferir
A eloquência mordaz
A utopia transcendental
Do pretérito dos sentidos
A revelação do passado
A farpa voraz
Dos orgulhos feridos
Capaz de vencer
A vida antes de morrer
A pedra em alheio telhado
O espelho quebrado
À flor da paz
E do ser
...

musa

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