sábado, 14 de maio de 2016

TEU OLHAR DE CARRARA

Na pedreira do prazer
Uma cidade fundeada amor
Mortal santuário de querer
Tão negra a dor
A pedra toda flutuante
Carrara em esplendor
Duro e lívido diamante
A terra toda a tremer
Brancura escuridão
Um rosto sem expressão
Lábios a estremecer
O beijo abraço mar distante
No olhar do Panteão
Memórias do Renascimento
Trémula dureza
Silenciamento
O eco gritante
De tristeza
musa

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