segunda-feira, 9 de maio de 2016

SIM

SIM

Quebras o silencio na espessura liquida das horas que pingam ausência no umbral atravessado de negras andorinhas fazendo caminho num voo quebrado em velocidade cruzeiro ofegante desprendimento na inquietude flor com que fazes ninho também no beiral da minha boca como se beijos houvera de primavera SIM em primavera no dócil consentimento e solicitude ilusão de viver como já ninguém regressa de invernos esquecidos no frio sedução de dedos em mãos caladas e quietas descrevendo segredos de ternos sentidos e doido querer... despertas prazer e voltas como se ninguém soubesse onde renasces leve insustentável lúcido na lentidão sacudida da vida que se faz sentir... chegas como quem nunca ousou partir...de si mesmo. Para viver me.
...
musa

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