terça-feira, 22 de março de 2016

AS FLORES DO MAL

                                 a Bélgica ferida pelo terrorismo
AS FLORES DO MAL

Eram as horas do poeta
Batiam ódios instantes
Uma raiva secreta
De males distantes
Agora desperta

Quem destrona o medo
As flores do mal
A rama da violência
E desvenda o segredo
Da besta animal
Com urgência

A desordem vingativa
Cala o silêncio desolado
Impõe serenidade à vida
Nesse medo degolado

Parem esta insanidade
A justiceira loucura
Que é feito da humanidade
Que de medo tortura
As flores de vida
De seiva violenta
De maldade sedenta
Nesta primavera ferida
...

musa

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