sábado, 1 de agosto de 2015

POEMA SEM TEMPO

O silêncio da casa
Vazia de mim
Em penumbra
E cor
E a luz
A pedir guarida
Resignada
A mancha sombra
O delito
E nada
No tempo dos verbos
Vibra o sentir
Queima o passado
Incendeia o presente
Ilumina o futuro
O fogo da solidão
Aquece os sentidos
Talvez só restem cinzas
Do poema inacabado
E pecadora me confesse
De nenhum pecado
Ou sonho por cumprir
Ou lamento por sentir
Poema sem tempo
De ser somente um verso
Uma faúlha do pensamento
A incendiar o universo
Em sentimento
...

musa

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