sexta-feira, 24 de julho de 2015

RAÍZES E PÓ

Semeia os olhos a aragem humedecida
Escuro chão latejante
Rochedos sombreando a paisagem
Perdida
A terra distante
Segredos e as raízes pendendo
Trevas adormecendo a vida
A neblina cortante
Tempo a florir
Descendo
Enraizados sonhos são como o vento
As pedras e a terra onde eu nasci
Afloram as memórias do que senti
Inebria me a doçura do tempo
As raízes que nunca esqueci
Chão preso ao sentimento
De tudo o que já perdi
Perdura o esquecimento
A loucura do pensamento
Onde eu vivi
...
musa



2 comentários:

Unknown disse...

O chão que nos viu nascer e ensaiar os primeiros passos pulsa em nós, eternamente.

abç

Ana Bárbara Santo António disse...

Grata em poesia... abraço de palavras e sentidos à terra toda...
Saudações poéticas