segunda-feira, 1 de junho de 2015

INOCÊNCIA

Às vezes entrego me na inocente
Complacência fugaz do além interior
Renego me vezes sem conta como quem consente
Essência demente de riso ou dor
A rasgar a alma do mesmo golpe carnal
O corte transversal a imbuir de fulgor
Esgar magnânimo visceral
Em inocência torpor
Que despe de vida
Desfere o punhal
Na carne ferida
Inocentada
Na alma vencida
Pelo bem e mal
Pelo tudo e nada
...

musa

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