segunda-feira, 24 de novembro de 2014

CONFISSÃO

Estava escrito
E não eram palavras de amor
Que jura mais fiel pode haver
A promessa ou delito
A alegria ou dor
Ainda por escrever
O sentir que admito
Ousar dizer
Confesso sentidos segredados
Por entrelinhas frases escondidas
Paixões e sonhos guardados
Pedaços que foram secretas vidas
Instantes fragmentados da cegueira
Que desce como manto obscuridade
E cobre inteiro profundo o ser
Estranha intensa essa maneira
De assim vestir a alma de felicidade
E em gozo e brilho e cor parecer
A estrela a iluminar sem querer
A negra solidão da saudade
Em luz ilusão intimidade
Confessada por prazer
Sonho ou profecia
Verso poesia
...

musa

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