terça-feira, 23 de setembro de 2014

TARDE A OURO

A tarde consome-se em tons dourados
Nuances de ouro novo e velho
Martelados na forja do poente
Consente envelhecidos mesclados
Na linha cega do horizonte
Desflorada cor da luminosidade sente
Cair uma lágrima de luz como água da fonte
Em folha húmida de ouro parece iluminar
A talha dourada do entardecer
As cores do sol a esmaecer
Na linha quieta sobre o mar
A luz do sol a morrer
De oiro nácar
Nas águas a boiar
A última réstia de luz
Onde o sol seduz
De ouro a brilhar
...

musa

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