domingo, 14 de setembro de 2014

SOMBRA NEGRA

Não mais Poesia num mundo onde decapitam pensamentos livres ...
SOMBRA NEGRA

De longínquo deserto
Paira medo negra silhueta
Escondido secreto
O rasto infame da borboleta
E o brilho sangue da faça afiada
Que lágrimas dor desperta
A sombra negra amordaçada
Despedaça a vida
Na areia deserta
Escondida
O negro cárcere do tempo
Impera leis do silêncio mal
Alento de luz perdida
Esvoaça a borboleta ao vento
No escuro deserto sepulcral
Derrama o sangue sentimento
Num golpe diabólico animal
Negra lei da insanidade
Ergue vitorioso punhal
Em desumanidade
São avermelhados os desertos
Negros de sonhos desfeitos
Caminhos estranhos incertos
Em advires profanos imperfeitos
Gozam mentes em fanático sentir
Em adormecidos defeitos
Corre lhes infame sangue
Desmedido afluir
Ódio a consentir
Fanatismo nos peitos
Exangue
...


musa

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