sábado, 12 de abril de 2014

DESILUDIDA

DESILUDIDA

Prometeste vir
Disseste vais ter
Ousaste incumprir
Meu desejo de prazer

Meu sentir serenidade
Sete mares de ilusão
Em vagas de saudade
Naufrágio da tua mão
Deixado acontecer

No mar da desilusão
Há uma onda em praia perdida
No areal de intempérie solidão
A maré assim sentida
Desfaz se espuma brancura
Uma a uma chega a loucura
Em choro convulsão
No amor perdura
Sofreguidão

No azul do céu escrevo desistir
De te guardar dentro de mim
Não faz mais sentido consentir
Ter te tão adentro sem fim
Neste sentir existir
Louco assim

No olhar o pranto de desiludida
A moer por dentro tristemente
Adormeço a noite sentida
Poesia dor confidente
...
musa

1 comentário:

Ana Bárbara Santo António disse...

Grata poéticamente pelo incentivo... a vida em poesia é feita com estes mimos... as palavras partilhadas são a dádiva do sentir...