sexta-feira, 27 de setembro de 2013

NOITE IRADA

A noite turva de raios ensandecidos

Vidrado olhar escuridão resplandecia

Gritos abafados aos ouvidos
Na clara curva se ouvia

Arrastados trovões em céu riscado

Luzeiro aceso manchando a noite

A trovoada coro zangado
O deus chicoteia silêncio açoite

Brilhos resplandecentes lágrimas esgrimidas

Grito estridente pingo de palavras

Gotas grosseria chuvosa madrugada

A noite rompida dia ventosa e abafada

Desmorona-se a manhã chuvosa

Malsã chorosa rindo ainda
A trovoada que nunca mais finda
...

musa

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