domingo, 1 de setembro de 2013

EMBRIÃO

Âmbar em luz nudez
Sombra sangue em flor
Sensível palidez
Acto de amor
Poesia

Bolsa amniótica quente
Ninho sombreado cor
Dos sentidos afluente
Ramos de fantasia
Rubro alvor
Magia

Nauseados sinais
Arredondado ventre
Simbolos carnais
Dócil torpor
Coração sente
Duvidas anseios
Maternal calmor
Frágeis veios
Dando-lhe forma
Incham os seios
Que a curva toma
Lágrimas devaneios
Risos pastoreios
Primeiro sintoma
Sente-se a vida
Dúcteis enleios
Frágil redoma
De vidro tida
Em carne e sentidos
Assim permitida
De sonhos pedidos
A vida sentida

musa

Sem comentários: