domingo, 14 de outubro de 2012

É PROIBIDO


Na paz do meu ser
Um buraco negro se abriu
Um desassossego imenso
De algo alguém que partiu
Deixando em mim sentir intenso
No pano-cru vela desfraldada
Vazio queimado vela enfunada
Branco Adeus do lenço
Sem dar por nada
Senti a dor

Proibido amor

É proibido amar
É proibido pensar
É proibido dizer

Mas por que é proibido?
Que gozo que prazer
É esse teu sentido
É esse teu ser
É esse teu pedido
Que proíbe o meu
Que me afasta do teu
Sem nada entender
Sem nada compreender
Sem nada perceber

Tanto me proibiste
Tanto me negaste
Tanto me sentiste
Que me afastaste

Loucura proibição
Doida negação
Insana razão

O amor é assim
Proibidos que são
Nossos sentidos
Nosso coração
Chega ao fim

Perdidos os dois
Tudo negamos
Tudo abandonamos
Tudo deixamos
E depois
Fica o silêncio mais profundo
Ingrata escuridão deste mundo
E as ausências cumpridas
As mesmas permitidas
Em palavras perdidas no esquecimento
No limbo do sentimento
Guardo de ti
Pensamento
musa

1 comentário:

Lídia disse...

QUE LINDO POEMA BARBARA!!!

ACOMPANHADO DE VIOLINOS!!!

DIVINAL!!!

PARABÉNS!!!

1 BEIJO LÍDIA