domingo, 20 de maio de 2012

VENHO DO CAMPO

Venho, vindo do campo pés na terra
Em passos que o caminho lavra e guia
Por entre o pó a lama lodo e a pedra
E o sol que insistente arde e alumia

Astro rei que cobre sombra dos meus passos
O meu rosto beija puro e vibrante
E enche de rubro fogo triunfante
Em desespero de sombreados devassos

Venho do campo à luz matinal aurora delirante
Plácida ilusória forma ilusão breves traços
Na glória dos passos caminho confiante

Trago aromas lânguidos proféticos profundos
O suor das mãos dos pés dos cansaços
Venho do campo carregado com todos os mundos
musa

1 comentário:

Filipe Campos Melo disse...

Venho do campo lavrado em versos

Belo

Bjo.