quinta-feira, 10 de novembro de 2011

NEGRO ALAZÃO


Alazão
Cavalo cor de canela
Mas eu prefiro o tição
Negro cor mais bela
Esbelto puro sangue
Árabe ou lusitano
Que na minha alma ande
Vagabundando como cigano
Por prados pradarias
Campos caminhos
Negro cavalo fantasias
Cavalgando destinos
Por entre árvores floridas
Manto branco sonhos em flor
Cavalo de duas vidas
Negra alma corpo dor
Tantas saudades sentidas
Cavalgar brancas flores
Ter por dentro um só amor
Ainda que no corpo muitas dores
Cavalo negro luzidio
Por entre tanta brancura
O que fazer deste vazio
Deste sentir loucura
Por dentro ser sombrio
Em doce cavalgar
A trote manso
Meigo serenar
Negro descanso
musa

3 comentários:

Tempestade disse...

"Solidão e esperanças vagam no destino
ou cavalgam no dorso do Cavalo Negro.
Hora manso... Hora selvagem.
Seguindo assim pelos caminhos que
se abrem ao vê-lo galopar livremente"

http://devaneios-fragmentos.blogspot.com/2011/09/cavalo-negro.html

È assim que somos. =D

Tenha um ótimo fim de semana!

beijos

Nina

Ana Bárbara Santo António disse...

Bela inspiração do teu cavalgar mansamente poético esse sentir das horas soberanas de solidão...

Grata pela leitura...

Belos os teus devaneios fragmentos da poesia...

Ana Bárbara Santo António disse...

Soberanas vontades mansidão do teu negro cavalgar em doce sentir da solidão dos desejos profundos da poesia acolhida no dorso dessas palavras em corpo poético de um poema feito de sentidos...

Grata pela leitura

aos teus http://devaneios-fragmentos.blogspot.com/2011/09/cavalo-negro.html...