terça-feira, 29 de novembro de 2011

CASTELO DO SENTIR

Nada pode existir
Por dentro
Que seja mais duro
Do que este sentir
Este lamento

Doce brando alento
Intenso e puro
Dor de o consentir
Triste obscuro
Sem o admitir

Nada mais pode ser
Por dentro coexistir
Estranho transparecer
Como sangue a fluir


Angústia quente
Que o ser sente
Que olhar não mente
Que a alma faz ruir
Sem o corpo merecer
E parece consentir
Todo este desfalecer


E na ruína do encanto
Por sentidos de prazer
Palavras constroem castelos
Pedra a pedra tanto e tanto
No calar e no dizer


Os meus medos mais belos
São sossego e são prazer
Batalhas de ilusão
Cavalgadas na solidão


Erguem mudos pensamentos
Castelo do meu sentir
Torre do meu silenciar
E as janelas dos sentimentos
Abrem de par em par
Todo este meu bramir
Que não consigo calar
musa

5 comentários:

Odete Ferreira disse...

Um sentir apaziguante, sempre que aqui entro...
Os comentários e gostos ficam nos grupos poéticos...
Bjo

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...


desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ


COMPARTIENDO ILUSION
ANA BARBARA SANTO DOMINGO
MUSABABI


CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...




ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE HÁLITO DESAYUNO CON DIAMANTES TIFÓN PULP FICTION, ESTALLIDO MAMMA MIA, TOQUE DE CANELA ,STAR WARS,

José
Ramón...

Ana Bárbara Santo António disse...

muchas gracias Ramon

Belissimo

te regalo "ETERNIDADE"

BESO POÉTICO

Ana Bárbara Santo António disse...

Grata "EU"

Poesia partilhada sempre!

carinho poético

Lídia disse...

ENTRE MURALHAS RUÍNAS E RECONSTRUÇÃO, NASCEU A POESIA!!!
PARABÉNS!!!
LÍDIA