quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ENLOUQUECIDA

Trago dos agrados
Polme dos temporais
Sorrisos aos brados
Olhos guturais
Explodem azuis pardos
Íris como punhais
Enlouquecida
Gritos esmerilados
Entontecida
Foge a voz de dentro
Em colo de loucura
Do sentir onde penso
Insano ser perdura
Perdido do tempo
E greta-me os lábios
Doce prazer alento
Anéis de astrolábios
Compondo universos
Com fel da poesia
Beiços mordidos
Louca fantasia
Esta destes versos
Tão sentidos
Afasia
musa

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