quinta-feira, 23 de abril de 2009

AINDA QUE ANDES POR AÍ

… Ainda que andes por aí

Amo-te onde ninguém te vê

Onde a vibração dos corpos a amar
É eternamente intensa
Com sentido de alterar
Breve imensa
Conseguida
Rumo das nossas vidas
Sem querer que fiques preso
À nossa vida
Semeio em ti meu silêncio vento
Promessas permitidas
Devo-te corpo inteiro
Olhar e pensamento
… Ainda que andes por aí
Serás sempre o primeiro

Tenho-te onde o tempo parou

Prolongo-me em ti
Ser que tanto me amou
Não quero que desapareças
O teu olhar queima-me a pele
Colisão de desejos
Nunca me esqueças
Ama-me sem medos
De muitos beijos
… Ainda que andes por aí
Ousando tantos segredos
Me tenhas no mapa dos teus dedos
Em leito de longa espera
Os dois prometidos sem compromisso
Efémera quimera
Fecho os olhos onde me procuras
E já o meu ser em ti submisso
Muito depois
Me entrego de corpo e sentidos
Gesto esquisso
De muitas loucuras
Feitas pelos dois

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