terça-feira, 13 de janeiro de 2009

RUNAS

Lançei as runas sobre a alma

Deixei cair as lágrimas em cascata

Labareda líquida de luz

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Toda eu

Lago de saudade sentida

Que em mim trago

E que seduz

Corpo e alma e vida

Trazes-me assim ferida

Em rio que corre despedaçado

Abruptamente tomba no lago

Escurecido

A surpreender-me

Deitei as runas com o choro

Sobre o corpo enfeitiçado

Já tão perdido

Como demoro a desprender-me

Como demoro em ti

Como demoro a libertar-me

Do que senti

2 comentários:

Внукот disse...

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Silvia Ferreira Lima disse...

Achei lindo, Ana Barbara!