terça-feira, 30 de setembro de 2008

SANGRAMENTO

deixa-me contar-te que sangrei escorreram da alma os sentidos já sou mulher sangrei as lágrimas pela minha mão penas da alma e do coração as dores as forças as palavras os sonhos os desejos os encantos escondidos automutilei-me de emoções a solidão os dissabores a desilusão os momentos perdidos derramadas as mágoas no pensamento por feridas abertas na poesia e os cortes transparentes do sangramento as mesmas ilusões que eu teria se ainda fosse sentimento

Sem comentários: